Olá!
Vivemos em um mundo que o ego construiu: um reflexo da culpa, onde a verdade é distorcida e o amor é condicionado. Neste mundo, acredita-se que dar tudo a alguém é um gesto de generosidade, mas o ego usa essa tática para manipular — porque, quando estamos satisfeitos demais e acomodados, nos tornamos altamente controláveis. A felicidade aparente nos paralisa, mantendo-nos presos à zona de conforto.
A formiga trabalha enquanto a cigarra canta — e a sociedade, muitas vezes, valoriza o esforço exaustivo em detrimento da leveza e da alegria. Mas no mundo do espírito, a lógica é outra: não construímos casas, construímos lares. Não temos amigos, temos irmãos. A verdade não está no esforço, mas no amor.
Muitas vezes, nos submetemos à vontade dos outros, sentimos raiva, mas seguimos obedecendo. Por quê? Porque temos medo. A vulnerabilidade nos aprisiona. O ditado popular "quem aluga a bunda não escolhe onde sentar" expressa bem como o medo nos coloca em posições que ferem nossa dignidade.
Onde estão as suas vulnerabilidades?
Quando temos dívidas, perdemos o poder. Quando não nos preparamos, caímos na impotência. O corpo todo sente — as células percebem as mensagens de medo e submissão. O ser humano, por natureza, quer economizar energia. Por isso, se acomodar parece mais fácil do que enfrentar a dor da mudança.
Mas atenção: a vulnerabilidade é um alerta. Ela nos convida a reconhecer nossas crenças ilusórias. A ilusão nasce das crenças; o conhecimento é quem desfaz a ilusão.
Por isso, faça uma lista:
📌 Em que situações eu me sinto vulnerável?
📌 Que crenças me mantêm nessa prisão?
📌 Qual plano de ação posso adotar para sair dessa condição?
A verdadeira justiça não está em punir o outro, mas em curar em si aquilo que te revolta. A indignação nos tira do amor e nos adoece. Só quando entregamos ao Espírito Santo, com humildade e confiança, somos guiados pelo amor verdadeiro.
🌟 O ego grita por controle.
🌟 O amor sussurra: “Estou aqui. Eu te liberto.”
A verdade que cura não é a do ego — é a do espírito. E só o espírito conhece o caminho de volta para Casa.
Com carinho,
Dr Carreira
Marta Verona
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