sábado, 2 de agosto de 2025

Encare a vulnerabilidade: morra para o que já foi e cresça com o que é real

Olá!

Vivemos tempos em que os medos inconscientes nos dominam silenciosamente.

Medos antigos, enraizados, que moldam comportamentos, decisões e relacionamentos.

Medo de não dar conta.

Medo de ser rejeitado.

Medo de falhar — ou até mesmo de dar certo.

Mas todos esses medos têm uma raiz comum:

esquecemos quem somos.

Vulnerabilidade não é fraqueza — é o portal da consciência

Assim como um computador sem antivírus fica vulnerável a ameaças,

uma vida sem autoconhecimento se expõe a riscos invisíveis: ansiedade, culpa, frustração, repetições dolorosas.

📩 Se não pagamos as contas, virão cobranças.

🌀 Se não olhamos para as emoções, elas adoecem o corpo.

🕊️ Se não entregamos a vida com fé, caímos no controle, no medo e no vazio.

Aceitar nossa vulnerabilidade é o primeiro passo.

Não se trata de se expor sem critério, mas de se encarar com verdade.

Quando sei quem sou, o medo não me bloqueia

Quando lembro da minha origem — espiritual, divina, eterna —

o medo perde o poder de me paralisar.

A proteção mais forte não vem do mundo, vem do reconhecimento interior.

A segurança verdadeira nasce do alinhamento com a verdade do ser.

E a fé… é o solo firme de quem decidiu confiar.

Olhe-se no espelho — sem filtros

Não com os olhos das comparações.

Não com os julgamentos do ego.

Mas com os olhos da alma.

Veja suas falhas, sim. Mas veja também a força que te trouxe até aqui.

Veja suas sombras, mas não esqueça da luz que você carrega.

🌱 A verdade dói, mas cura.

🌱 A vulnerabilidade assusta, mas liberta.

🌱 A aceitação te coloca de volta no seu eixo.

Hoje, muita gente está se especializando em abandonar

Abandonam relações no primeiro atrito.

Abandonam processos internos quando sentem dor.

Abandonam a si mesmos quando não se reconhecem.

Mas o que realmente transforma não é abandonar —

é desenvolver competências.

É curar.

É sustentar o caminho até o fim.


🌿 Trocar é fácil. Crescer dá trabalho.

Mas é o único trabalho que vale a pena.

🌑 Aprender a morrer — para então renascer

Crescer também é aprender a morrer simbolicamente.

Não a morte física — mas a morte dos personagens, das histórias, dos ciclos que já não nos servem mais.

Morrer para a versão que buscava aprovação a qualquer custo.

Morrer para o papel da vítima, da salvadora, da que se anulava para caber.

Morrer para as ilusões que carregávamos sobre nós, sobre o outro e sobre o amor.

🕊️ É preciso morrer para a vida que tínhamos…

para viver a vida que a alma pede.

Precisamos aprender a morrer para algumas “vidas”

🔹 Morrer para a vida profissional antiga, quando percebemos que não somos mais aquela pessoa que aceitava tudo em nome de um crachá.

🔹 Morrer para a vida amorosa que adoeceu, quando a relação virou repetição de dor, controle ou escassez emocional.

🔹 Morrer para a vida da infância, não como ingratidão, mas como um rito de passagem para que a criança ferida dê lugar ao adulto consciente.

🔹 Morrer até para a vida pessoal de ontem, se for necessário, quando percebemos que já não podemos mais carregar as mesmas justificativas, desculpas ou medos.

Essa morte simbólica é um ato de perdão.

Perdão a nós mesmos por termos ficado tanto tempo presos em padrões.

Perdão aos outros por não terem sido como esperávamos.

Perdão à vida, por não ter sido como idealizamos —

mas ainda assim ter nos trazido exatamente o que precisávamos para evoluir.

Morro para o ciclo antigo. E me abro ao novo.

Essa é a grande chave:

não há nascimento verdadeiro sem a morte de algo anterior.

E o que nasce depois é sempre mais forte, mais lúcido, mais alinhado com quem eu sou agora.

🌱 Morro para a ingenuidade e nasço em discernimento.

🌱 Morro para o controle e nasço em confiança.

🌱 Morro para o medo e nasço em fé.

Finalizando…

Você está pronta para deixar ir o que já não cabe?

Está pronta para morrer para o que já terminou — mesmo que ainda doa?

🌺 Renascer não é sobre recomeçar do zero.

É sobre recomeçar com consciência, com novas competências e com a alma mais inteira.

Que você tenha coragem de se despedir do que foi,

e reverência para acolher o que chega.

Porque a vida só flui para quem aceita crescer — mesmo quando isso exige morrer.

Compartilhando com carinho,

Dra Carreira

Marta Verona

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