Olá!
Vivemos tempos em que os medos inconscientes nos dominam silenciosamente.
Medos antigos, enraizados, que moldam comportamentos, decisões e relacionamentos.
Medo de não dar conta.
Medo de ser rejeitado.
Medo de falhar — ou até mesmo de dar certo.
Mas todos esses medos têm uma raiz comum:
esquecemos quem somos.
Vulnerabilidade não é fraqueza — é o portal da consciência
Assim como um computador sem antivírus fica vulnerável a ameaças,
uma vida sem autoconhecimento se expõe a riscos invisíveis: ansiedade, culpa, frustração, repetições dolorosas.
📩 Se não pagamos as contas, virão cobranças.
🌀 Se não olhamos para as emoções, elas adoecem o corpo.
🕊️ Se não entregamos a vida com fé, caímos no controle, no medo e no vazio.
Aceitar nossa vulnerabilidade é o primeiro passo.
Não se trata de se expor sem critério, mas de se encarar com verdade.
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Quando sei quem sou, o medo não me bloqueia
Quando lembro da minha origem — espiritual, divina, eterna —
o medo perde o poder de me paralisar.
A proteção mais forte não vem do mundo, vem do reconhecimento interior.
A segurança verdadeira nasce do alinhamento com a verdade do ser.
E a fé… é o solo firme de quem decidiu confiar.
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Olhe-se no espelho — sem filtros
Não com os olhos das comparações.
Não com os julgamentos do ego.
Mas com os olhos da alma.
Veja suas falhas, sim. Mas veja também a força que te trouxe até aqui.
Veja suas sombras, mas não esqueça da luz que você carrega.
🌱 A verdade dói, mas cura.
🌱 A vulnerabilidade assusta, mas liberta.
🌱 A aceitação te coloca de volta no seu eixo.
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Hoje, muita gente está se especializando em abandonar
Abandonam relações no primeiro atrito.
Abandonam processos internos quando sentem dor.
Abandonam a si mesmos quando não se reconhecem.
Mas o que realmente transforma não é abandonar —
é desenvolver competências.
É curar.
É sustentar o caminho até o fim.
🌿 Trocar é fácil. Crescer dá trabalho.
Mas é o único trabalho que vale a pena.
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🌑 Aprender a morrer — para então renascer
Crescer também é aprender a morrer simbolicamente.
Não a morte física — mas a morte dos personagens, das histórias, dos ciclos que já não nos servem mais.
Morrer para a versão que buscava aprovação a qualquer custo.
Morrer para o papel da vítima, da salvadora, da que se anulava para caber.
Morrer para as ilusões que carregávamos sobre nós, sobre o outro e sobre o amor.
🕊️ É preciso morrer para a vida que tínhamos…
para viver a vida que a alma pede.
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Precisamos aprender a morrer para algumas “vidas”
🔹 Morrer para a vida profissional antiga, quando percebemos que não somos mais aquela pessoa que aceitava tudo em nome de um crachá.
🔹 Morrer para a vida amorosa que adoeceu, quando a relação virou repetição de dor, controle ou escassez emocional.
🔹 Morrer para a vida da infância, não como ingratidão, mas como um rito de passagem para que a criança ferida dê lugar ao adulto consciente.
🔹 Morrer até para a vida pessoal de ontem, se for necessário, quando percebemos que já não podemos mais carregar as mesmas justificativas, desculpas ou medos.
Essa morte simbólica é um ato de perdão.
Perdão a nós mesmos por termos ficado tanto tempo presos em padrões.
Perdão aos outros por não terem sido como esperávamos.
Perdão à vida, por não ter sido como idealizamos —
mas ainda assim ter nos trazido exatamente o que precisávamos para evoluir.
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Morro para o ciclo antigo. E me abro ao novo.
Essa é a grande chave:
não há nascimento verdadeiro sem a morte de algo anterior.
E o que nasce depois é sempre mais forte, mais lúcido, mais alinhado com quem eu sou agora.
🌱 Morro para a ingenuidade e nasço em discernimento.
🌱 Morro para o controle e nasço em confiança.
🌱 Morro para o medo e nasço em fé.
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Finalizando…
Você está pronta para deixar ir o que já não cabe?
Está pronta para morrer para o que já terminou — mesmo que ainda doa?
🌺 Renascer não é sobre recomeçar do zero.
É sobre recomeçar com consciência, com novas competências e com a alma mais inteira.
Que você tenha coragem de se despedir do que foi,
e reverência para acolher o que chega.
Porque a vida só flui para quem aceita crescer — mesmo quando isso exige morrer.
Compartilhando com carinho,
Dra Carreira
Marta Verona
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